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Episcopado gaúcho avalia positivamente o novo método utilizado na 61ª AGCNBB



Em Aparecida, completou-se o 7º dia da 61ª Assembleia Geral da CNBB, que já se encaminha para o final. Iniciada no dia 10 de abril, a assembleia completará 28 sessões e tem como objetivo principal a atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. Na pauta destes dias passados, também estiveram outros pontos de destaque, como a evangelização da juventude, a Inteligência Artificial, as Campanhas da Fraternidade e a celebração inédita no Brasil da Instituição do Ministério do Catequista.


Para esta quarta-feira (17), estão previstos informes de diversas Comissões Episcopais, organismos do Povo de Deus e a reflexão sobre temas como os ministérios laicais, o Estatuto e o Regimento Interno da CNBB, além da reunião privativa dos Regionais.


Uma nova forma de ouvir o Espírito



Outro destaque desta Assembleia foi a metodologia das mesas sinodais, utilizada para a discussão sobre a atualizaçao das Diretrizes. Estes momentos são chamados de “conversação espiritual ou “diálogo no Espírito”. Dom Aloísio Dilli, da Diocese de Santa Cruz do Sul, explica melhor a proposta:


A Assembleia dos bispos continua o processo de elaboração das Diretrizes Gerais da Evangelização, na metodologia sinodal do diálogo no Espírito. Três são os passos: 1. Escutar os sinais dos tempos; 2. Discernir para a conversão pastoral; 3. Propor caminhos para a missão. O Espírito do Senhor e seu santo modo de operar nos acompanha, destaca dom Aloísio.

A novidade foi uma alegre surpresa para os participantes da Assembleia e o novo método agradou muito os arce/bispos do Rio Grande do Sul. O Arcebispo de Pelotas, Dom Jacinto Bergmann, aponta que a novidade está em encontrar uma nova forma de escutar as inspirações do Espírito, através do que cada um reflete nos silêncios e do que partilha nos momentos de diálogo:


As mesas sinodais não são um encontro para o debate, justamente o contrário. É para cada um partilhar em vista de escutar o irmão e, escutando bem o irmão, escutamos o próprio Espírito Santo. É um método que ajuda nao só a debater, mas para realmente escutar o Espírito que quer falar através do outro, para chegarmos melhor ao discernimento, avalia o arcebispo.

A atualização das Diretrizes ainda deve ser pauta em algumas das próximas sessões até o dia 19, quando termina a 61 AG CNBB. Este ano, a assembleia reuniu 442 bispos (também os eméritos), além do grupo de diversos assessores. Do RS, participam da assembleia 17 bispos titulares – entre eles os 4 arcebispos (do qual nosso Arcebispo Metropolitano Dom Leomar Brustolin faz parte) além de 3 bispos auxiliares, o administrador diocesano de Rio Grande e 3 bispos eméritos. Também integram o grupo o Pe. Rogério Alencar Ferraz de Andrade, Secretário Executivo; e a jornalista e assessora de comunicação, Victória Holzbach.


Com informações da CNBB Regional Sul 3

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