Missão do Diácono

Artigo do Diác. Ricardo Rossato, na Revista O Santuário de outubro/2021

 

 

Neste mês de outubro somos convidados de modo muito especial a refletir, cada um em sua vida sobre nossa missão. Como diácono apresentarei breves considerações sobre o modo como entendo a vocação de um diácono nos nossos dias. Em primeiro lugar isto me remete ao próprio sentido de missão, e em última instância ao sentido da vida. Cabe lembrar aqui aquilo que o Papa Francisco tem dito várias vezes: Nós não temos uma missão, nós somos uma missão neste mundo:” Esta missão tem um sentido pleno em Cristo e só se compreende a partir dele” (GE,20) E logo acrescenta que devemos compreender a totalidade de nossa vida como uma missão. É esta a nossa identidade. O diácono se coloca como uma missão no coração do mundo como nos lembra São Paulo VI: “O campo próprio da sua atividade evangelizadora é o mesmo mundo vasto” (EM 70) Embora o Papa se refira especificamente ao leigo, sem dúvida cabe ao diácono inserido numa realidade dinâmica, em todos os campos da ação humana ser um testemunho vivo nos ambientes em que vive buscando sua transformação segundo o Evangelho. Sua vida de serviço à comunidade, mas em primeiro lugar a serviço de Cristo. A diocese de Santa Maria, conta com dois grandes testemunhos de diáconos: Constantino Cordiolli (fundador do Lar das Vovozinhas) e João Pozzobom, este o único diácono brasileiro em processo de beatificação. Seus exemplos inspiram a cada um de nós na nossa própria missão

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